Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Carências Afetivas e Financeiras

Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Carências Afetivas e Financeiras

Muitas vezes transferimos ao dinheiro e ao consumo todas as carências por quais passamos na nossa infância como uma forma de suprir esta ausência.

  1. Carência Afetiva
  2. Carência Financeira
  3. Como mudar de estilo?
  4. Todos os conteúdos da série, ou baixe o ebook
  5. Para ir além
  6. Ou baixe o ebook Estilos Lesivos de Lidar com o Dinheiro

Neste segundo conteúdo sobre os Estilos – lesivos – de lidar com o dinheiro, estamos trazaendo so comportamentos e atitudes que nós adotamos em nossas vidas que interferem – negativamente – na forma como tratamos nossas finanças.

São comportamentos, por exemplo, em relação à forma como consumimos, se temos ou não o hábito de poupar e se pensamos no nosso futuro para se preparar financeiramente para ele.

Vamos percorrer uma série de influências que nos levam a agir do jeito de agimos em relação ao dinheiro.

No artigo anterior, Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – A emoção, mostramos como as emoções influenciam, principalmente no nosso nível de consumo e gastança.

Hoje vamos ver como as ausencias por quais eventualmente passamos no nosso passado influenciam na nossa vida financeira atual.

Carência definimos com a falta de alguma coisa necessária. Privação da algo fundamental e básico para o ser humano, com por exemplo a afetiva e a financeira.

Estilos lesivos de lidar com o dinheiro - Pressões da família, amigos e marketing
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Pressões da família, amigos e marketing, além das influencias que sofremos durante a nossa infancia que geram as carências, também somo influenciados por diversos fatores, principalmente vindos do comérios, pelo marketing, publicidade e os influencers.

Carência Afetiva

Quando se trata de carências relativas a expressões de sentimentos como a privação de afeto, carinho, amor e atenção, chamaos de Carências Afetivas e Carências Amorosas.

A Carência Afetiva normalmente tem origem nos primeiros anos da infância e ocorrem por “n” motivos. E por incontáveis fatos e vivências que ocorrem no decorrer da vida, essa carência pode ter uma maior ou menor influência na vida adulta.

Somos seres sociais portanto o sentimento de carência afetiva e os seus sintomas são perfeitamente normais quando se encontram em nível adequado, o problema surge quando esse sentimento transborda afetando relacionamentos, decisões, e ainda o equilíbrio psicológico e emocional.

Esses sintomas podem ser desde ser extremamente submissa(o), medo de desagradar, creditar à outras pessoas a responsabilidade de sua felicidade e sonhos, ciúmes, possir baixa autoestima, depressão, e até a necessidade de chamar atenção.

Já a necessidade de autoafirmação – do ego exagerado até o narcisista, passando pela ostentação excessivo, são uma configuração de enorme carência afetiva. Neste caso o sintoma já passa a ser prejudicial à saúde mental e física.

Alguns desses sintomas podem se refletir na forma como lidamos com as nossas finanças. Dando um valor sentimental ao dinheiro para compensar a carência afetiva.

Essa carência afetiva pode levar a certos comportamentos na hora de lidar com o dinheiro:

Por exemplo, quando pais têm que deixar as crianças na escola ou em casa para trablhar. Quando esses pais dizem para os filhos que eles têm que trabalhar para pagar as compras e assim conseguir comprar os brinquedos, pode levar a criança a criar uma 👉associação entre a falta de atenção e carinho com a ausência ao dinheiro.

De 👉consumismo, neste caso como uma forma de elevar a autoestima e se sentir mais forte. Talvez esta matéria te ajude: Dinheiro compra tudo? O que ele não deveria comprar!

A carência também é a ignição no casos onde o consumo funciona para 👉“comprar” este afeto. Objetos, presentes, brinquedos, mimos funcionam como uma forma de comprar amor, afeto, falta de tempo.

Ou ainda comprar demasiadamente para 👉dar de presente com o obejtivo de chamar a atenção.

E por fim podemos citar que a carência quando associada a necessidade de autoafirmação, narcisismo ou ego exagerado gera a ostentação no sentido de 👉mostrar aos outros o tamanho do seu sucesso através de compras exageradas, muito luxo acima do padrão real.

Na grande maioria das situações as carências provocam o consumismo exagerado e fora do controle a ponte de gerar endividamento.

Carências afetivas ou financeiras não se preenchem comprando coisas. Controlando o consumismo.
Carências afetivas ou financeiras não se preenchem comprando coisas. Controlando o consumismo.

Carência Financeira

Já as privações financeiras na infância podem acarretar em descontrole financeiro na vida adulta. Muitas vezes os adultos de hoje com melhores condições financeiras do que quando crianças querem preencher esta lacuna financeira da infância. E fazem isso demonstrando excessivamente que hoje tem posses, coisas que lá traz via os outros terem e eles não.

Comprando e possuindo é uma forma de demonstrar a si mesmo que a vida mudou. E isso leva ao descontrole. Até que ponto o poder financeiro aumentou?

Este problema tende a se agravar quando seus filhos recebem brinquedos e mimos além do tolerável. São crianças que vão 👉crescer sem limites e quando adultos também terão sérios problemas com suas finanças pois não aprenderam que existem limites.

Como por exemplo não saber dar o valar às coisas e ao dinheiro, comprando coisas sem sentido, sem necessidade, e achando que saúde, respeito, dignidade se compra com dinheiro. Com isso não são capazes de construir um patrimônio sólido e seguro, provavelmente muito ansiosos e frustrados . Neste artigo falamos disso: Dinheiro compra tudo? O que ele não deveria comprar!

Ou ainda ter o consumismo como status quo, ou seja, o objetivo de vida se torna exclusivamente consumir, nada além disso. Não há a preocupação em construir uma segurança para o futuro, por exemplo ter uma Reserva de emergência sólida ou se preparar para a aposentadoira.

Não há um projeto de vida consistente que possa ser chamado de prósito ou missão de vida!

0s 6 passos para o controle financeiro
Infográfico: 0s 6 passos para o controle financeiro, fundamental para conseguir se “desligar” das carências e focar no que realmente é importante para o futuro.

Como mudar de estilo?

A questão central de tudo isso é que para a maioria das pessoas a gestão do dinheiro está diretamente ligada, além do seu estado emocional, também por questões psicológicas. Por isso o dinheiro tem um efeito poderoso em todas as necessidades humanas.

Processando…
Sucesso! Você está na lista.

💡Mais uma vez o Autoconhecimento se torna importantíssimo. Separar as emoções, as mágoas e os sentimentos da razão é o caminho.

📚E ter autoconhecimento leva automaticamente a ter objetivos. Tenha em mente quais são e se dedique em alcança-los. Nosso ebook “Vamos Falar de 2021” falamos sobre isso.

🧐Se perceber que as suas carências são mais fortes do que pode controlar procure fazer terapia.

💪Se a sua situação já te levou ao endividamento leia este artigo “Situação de emergência pede um orçamento em crise” e comece a jornada para deixar as tuas contas em dia e aproveite e baixe ebook.

😁Faça o teu Projeto de Vida, descubra qual o teu propósito de vida, tua missão. Pense em deixar um legado que impacte de forma positiva a vida de alguém ou um lugar.

😉E por fim mude seus hábitos.

Dinheiro compra tudo? O que ele não deveria comprar.
Dinheiro compra tudo? O que ele não deveria comprar.

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Quer conhecer todos os estilos lesivos de lidar com o dinheiro? Então leia nossos outros artigos sobre o tema:

Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – A emoção
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Carências Afetivas e Financeiras
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – O comodismo
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Agir sob influências culturais e tradições
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Pressão família, sociedade, marketing
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Não fazer planejamento nem pensar a longo prazo
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro: A Educação Financeira resolve
Ebook – “Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – uma viagem aos mais diversos comportamentos”


Para ir além

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Vou me casar, como fica o controle financeiro? Dúvidas do divã

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