Muitas pessoas fazem tudo certinho, Planejamento Financeiro, Orçamento, traçam objetivos, mas nada dá certo. O que elas se esqueceram é que existem certos estilos de lidar com o dinheiro que prejudicam a vida financeira.
- Transferir a 😰ANSIEDADE e um caldeirão de emoções para as compras
- Ser 😤IMPACIENTE – IMPULSIVO (Arrebatamento)
- Ser feliz a qualquer custo.
- Como mudar esses estilos?
- Conheça todos os outros estilos:
- Ou baixe o ebook
Existem vários estilos de lidar com o dinheiro, alguns benéficos outros totalmente lesivos. E em muitos casos é esse estilo escolhido (com ou sem consciência) que determina o fracasso ou o sucesso em atingir nossos sonhos que envolvam dinheiro.
Basta uma pesquisa rápida pela internet sobre pessoas milionárias e o que se percebe num primeiro momento são exatamente os hábitos, os estilos que são adotados por eles.
Frases como:
“Jamais gaste seu dinheiro antes de você possuí-lo.” – Thomas Jefferson – se refere ao ato de ser imediatista, impaciente;
“Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que não precisam para impressionar pessoas que não gostam.” – Will Smith – esta citação lembra que não devemos confundir realização com necessidade de autoafirmação, muitas vezes traduzidas em ostentação;
“O risco vem de você não saber o que está fazendo.” – Warren Buffett – a lição aqui é sobre o desinteresse pelo estudo do tema e ainda o descaso pela matéria;
“Vou lhes dizer como me tornei vencedor: aprendi a perder.” – Max Gunther – o autoconhecimento é a dica passada aqui.
Hoje começamos uma série sobre ESTILOS (ou sua falta) de lidar com o dinheiro e como eles influenciam a saúde financeira.
O objetivo de trazer à tona esses estilos tem a ver com o nosso lema:
“Mudar a sua relação com o dinheiro e viver mais feliz”
Conhecendo qual é o seu estilo e compreendendo quais são os melhores jeitos de se comportar em relação às finanças vai proporcionar uma relação mais saudável entre você e o seu dinheiro.
Hoje focamos nos estilos que envolvem sentimentos e emoções 😆🤩😥😭😰🥴🙃.
As emoções têm o poder de estragar uma relação familiar, de interferir na carreira profissional, de arruinar um casamento, de deteriorar a saúde. E na vida financeira também.
Por outro lado, se bem controlado, consciente e propositivo, ajudam nos relacionamentos, na carreira profissional, nas conquistas, na tranquilidade.
Para conquistar a Inteligência Financeira, consequentemente a saúde financeria, é mais importante dominar as emoções do que dominar matemática.
E não são poucas não. Vejamos:
Transferir a 😰ANSIEDADE e um caldeirão de emoções para as compras
Ansiedade, frustração, depressão, angústia, stress têm diversas causas e origens; Brigas em casa, desemprego, pressão no trabalho, problemas de saúde sérios, pandemia, e tantos outros típicos da sociedade moderna.
Alguns lidam com elas descarregando de forma prejudicial como na comida, outros fumando ou bebendo, outros desenvolvem depressão ou crises de pânico e outros gastando dinheiro – indo às compras (a tal da shopping terapia).
Outros já adotam práticas positivas e benéficas como praticando esportes, meditação, fazem terapia, desenvolvem o autoconhecimento e aumentam a sua Inteligência Emocional, por exemplo.
No caso de usar o dinheiro como válvula de escape, as compras fora do controle se tornam uma rotina. A intenção é para trazer prazer, felicidade ou alívio. O problema é que ele é momentâneo. E aí que ele se torna prejudicial. Logo em seguida, como a origem que levou a gastança não foi resolvida ou minimizada, ela volta, só que pior, pois vem junto com a frustração, raiva, desapontamento e arrependimento de ter gasto tanto dinheiro.
Esse mesmo comportamento do ciclo ocorre quando a válvula de escape é com o dinheiro, comida, bebida, drogas. O combate tem que ser o mesmo, com algumas alterações, mas o foco é o mesmo.
O ⚠problema de descontar no dinheiro é que pode acontecer de depois da gastança toda, a pessoa fique muito endividada e aí aparecem mais problemas. Falta de crédito, contas atrasadas, perda de patrimônio.
O tamanho do buraco só aumenta gerando mais stress, ansiedade reverberando até na saúde, na família e no trabalho. Além do problema original, aparecem mais com a crise financeira.
Ser 😤IMPACIENTE – IMPULSIVO (Arrebatamento)
Infelizmente este estilo de viver é o que representa a nossa sociedade atualmente.
Tudo é para agora, a rapidez é o que move a economia. A começar pela entrega de compras pela internet. Não escolhemos aquele que vai entregar mais rápido? Não compramos o que está na moda agora, porque amanha já estará desatualizado. Quantos ficam na fila de uma loja de celular aguardando o lançamento do último modelo? As decisões também tem que ser rápidas senão você fica para trás. Onde ficou a serenidade?
E isso acaba refletindo na vida financeira de três modos.
Primeiramente nos impede de esperar para alcançar nossos sonhos. Estes têm que ser imediatos. Esperar, juntar dinheiro para fazer aquela viajem dos sonhos durante 2 ou 3 anos – “é interminável de mais”. Não está nos planos de muitos. Gastamos mesmo antes de ter o dinheiro. Assim sonhos que demandam mais capital e tempo ficam no meio do caminho.
Nesse sentido a abundância do crédito também favorece. Veja nosso artigo “Crédito – vilão ou mocinho” – “por que esperar se posso pagar em intermináveis prestações, nem que com isso pago mais”.
Em segundo modo, perdemos a capacidade de pensar no longo prazo. Consequentemente além de não nos preparamos para atingir sonhos que demandam planejamento a longo prazo não conseguimos investir também a longo prazo perdendo oportunidade de realizar melhores rendimentos. Falamos disso em “Pensar a longo prazo – Comportamento do Investidor V“.
E em um terceiro momento é quando a impulsividade ou impaciência acaba levando ao descontrole financeiro – nas nossas redes sociais já falamos sobre “Não deixar que a impulsividade escolher o que você compra”.
Compramos sem pensar, sem analisar, sem fazer um planejamento e assim temos em casa coisas que não precisamos e ficam guardadas sem nunca serem usadas. Consequência? Orçamento descontrolado.
Ser feliz a qualquer custo.
Nunca antes em nossa história a felicidade, ou melhor o “ser feliz” foi tão valorizado.
Protegemos nossos filhos das frustrações, resolvemos os conflitos por eles, protegemos ao máximo, tudo para que vivam somente momentos felizes.
Programamos viagens, passeios, compras, encontros, com o objetivo de postar “vejam como minha vida é feliz”.
Nunca na história houve tantos pedidos de demissão com alegações de que o emprego não está trazendo a felicidade.
E o que isto tem a ver com estilo de lidar com o dinheiro.
Porque transferimos ao dinheiro a condição de ser feliz. Como se exclusivamete e apenas ele é capaz de nos trazer a felicidade.
De forma isolada o dinheiro não consegue. Ele é o trampolim, mas junto devemos ter consciência da sua importância em nossas vidas, e devemos saber no que queremos gastar, ter um propóstio de vida, um projeto de vida onde o dinheiro é o coadjuvante.
Neste artigo falamos exatamente disto: O dinheiro traz felicidade?
Se enxergarmos o dinheiro como único responsável pela nossa felicidade, acabamos por depositar no consumo o “ser feliz“.
Possuir coisas é uma forma de materializar o dinheiro, conseguimos “enxergar quanto dinheiro temos”. Porém na realidade não possuímos tanto dinheiro para comprar tantas coisas a ponto de ser feliz.
Partimos então para comprar as coisas em parcelas, e cada vez mais. Ao ver todos as “conquistas que o dinheiro trouxe” conseguimos visualizar “muito dinheiro”. E assim ficar feliz. Infelizmente, é ilusão.
O problema? Cada vez mais parcelas para pagar até o momento em que se torna insustentável e o endividamento se instala.
Podemos ser o oposto, tabalhar e viver exclusivamente para juntar dinheiro. Enriquecer a todo custo. Deixando de lado a vida afetiva, a família. Deixar de agir eticamente. Deixar de deixar um legado, um projeto, uma causa pela qual faça a diferença. Será uma felicidade em cima de uma bela conta bancária, porém vazia.
Como mudar esses estilos?
A questão central de tudo isso é que para a maioria das pessoas a gestão do dinheiro está diretamente ligado às suas emoções e ao seu estado emocional. Por isso o dinheiro tem um efeito poderoso em todas as necessidades humanas.
- Autoconhecimento – conheça a ti mesmo. Descubra se esses sentimentos dominam você. Veja nosso artigo “Tenha Autoconhecimento e domine as finanças”.
- Inteligência Emocional – desenvolva para poder neutralizar quando as emoções dominarem.
- Orçamento – tenha um para servir de guia, deixe que ele faça as escolhas. Veja aqui “Orçamento Doméstico como um Guia de escolhas”. Assim em momentos de querer gastar dinheiro, olhe para ele. Com certeza “ele vai dizer não às compras”;
- Determine objetivos – eles deverão ser o seu foco. Veja aqui como fazer neste primeiro artigo “Transformar sonho em realidade I – Começa pelo autoconhecimento”, navegue pelo site e conheça mais.
- Aprenda e seja um consumidor consciente, responsável que tragam impactos positivos à sua comunidade ao seu redor, à economia e ao meio ambiente.
Conheça todos os outros estilos:
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – A emoção
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Carências Afetivas e Financeiras
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – O comodismo
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Agir sob influências culturais e tradições
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Pressão família, sociedade, marketing
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – Não fazer planejamento nem pensar a longo prazo
Estilos lesivos de lidar com o dinheiro: A Educação Financeira resolve
Ebook – “Estilos lesivos de lidar com o dinheiro – uma viagem aos mais diversos comportamentos”
Ou baixe o ebook
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