Planejamento Financeiro – A flecha – Episódio 2

Transformamos o Planejamento Financeiro em uma Flecha muito Poderosa, um jeito simples, eficaz e de fácil de compreensão. Ele é um processo tendo como alvo o seu futuro, simples assim.

Muito se fala em Planejamento Financeiro e que este é o caminho para o equilíbrio das finanças, para alcançar nossos sonhos, ele é o PILAR da Educação Financeira. É por onde tudo começa e termina.

Mas como fazer um planejamento, o que se deve considerar, por onde começar?

Muitos não sabem como sair da teoria e ir para a prática. Ficam perdidos no meio de tanta definição. Outros simplificam tanto que resumem o Planejamento Financeiro como Orçamento. Ele deve ser simples, mas não é só isso.

Para começar veja o Planejamento Financeiro como um processo.

Tem um começo, um meio e um fim e todos se intercalam entre si, um depende do outro, um alimenta o outro. Mas todos caminham para o alvo, se direcionam a ele.

Feito isso veja esse processo na forma de uma flecha, com sua rêmiges , a haste, a ponta e o alvo. (Estamos falando das flechas antigas, medievais, tipo da época de Hobin Rood).

As rêmiges feitas originalmente de penas de pato funcionam para dar estabilidade aerodinâmica à flecha, para que ela chegue ao alvo com a maior precisão possível.

A haste é o corpo da flecha, onde tudo se sustenta, ela tem que ser leve e flexível normalmente feita de bambu, madeira, junco, etc.

A ponta, feita de material forte e resistente – bronze, ferro, aço, com diversos formatos dependendo do propósito, ponta simples, ponta separadas, fina, longa, grossa, por exemplo.

E o alvo é aonde queremos que a flecha acerte. Originalmente a flecha tinha como finalidade a caça e mais tarde como defesa de invasores e com fins militares para conquistas.

A imagem que teremos é essa:

O nosso alvo no Planejamento Financeiro é o nosso futuro. Para isso é que construímos a nossa flecha. É o que queremos atingir.

A ponta são as nossas tomadas de decisões. São elas que vão acertar o nosso alvo. Como existem diversos alvos – futuros, temos diversos tipos de ponta. Os diversos tipos de tomada de decisões têm que ser compatível com o alvo – o futuro, que queremos almejar. Também devemos ser firmes como ferro. Não deixando nos influenciar por nossas emoções, nosso comportamento, nossos amigos ou a sociedade por exemplo.

A haste, o corpo de todo o planejamento financeiro, têm que ser leve. Não queremos um processo penoso, difícil, carregado, pois, desta forma ele não vai funcionar e vai cair no meio do caminho exatamente com ocorreria com a flecha. Não vai chegar ao alvo. Portanto pense em fazer com que este processo seja o mais leve possível. E flexível também. A vida nos prega peças e somos obrigados a fazer desvios. Olhem a pandemia como exemplo.

E a rêmiges, que eu simplifiquei e chamo de asas. São responsáveis pela aerodinâmica, que dão estabilidade, equilíbrio; permitem que a flecha sobrevoe o trajeto determinado para chegar ao alvo. Se essa parte estiver desequilibrada, um lado mais fraco do que outro – uma informação errada, ou um dado incompleto, por exemplo, a flecha vai voar para outro lugar, cair antes de chegar onde deveria. Elas vão dar o direcionamento da flecha no sentido do alvo. Por isso elas devem ser confiáveis, realistas.

E no nosso Planejamento Financeiro as asas são:

Organização

Orçamento

Objetivos e Metas

Análises

Juntas, elas direcionam a flecha para o alvo pretendido, que é o nosso futuro e dependem da leveza da haste, o processo todo, junto com a firmeza da ponta, que são as nossas tomadas de decisão para chegar a esse destino.

Vemos qual é esse alvo (o que queremos para o nosso futuro) e com base nele nos organizamos, fazemos nosso orçamento, traçamos os objetivos e metas e analisamos tudo isso para realimentar o processo e tomamos as decisões e acertamos.