Não basta querer para ter algo, e nem sempre o que temos teve o mesmo “gosto” do querer. E no final querer ter um sentimento também é diferente de sentir esse sentimento. Ficou confuso? Calma que vamos explicar.
Índice
Querer e ter são duas coisas diferentes
Possuir não é tão bom quanto desejar
Conclusão
Hoje vamos encerrar a nossa sequência de artigos sobre Necessidade versus Desejos.
Já vimos que é super importante distinguir um do outro – Você compra desejo ou necessidade?.
Mostramos que é difícil identificar o que é um o que é outro. Muitos desejos encaramos como necessidade quando não são. Daí sugerimos usar o Método Necessidade versus Desejo – Conheça o método “Necessidade versus Desejo”.

E ainda vimos que são os desejos que nos movem, tanto de forma positiva conquistando sonhos, quanto de forma negativa, nos endividando – Quando comprar desejo é bom, e quando é ruim..
Querer e ter são duas coisas diferentes
Na vida queremos uma determinada coisa e lutamos para alcançar e tornar realidade.
Descobrimos então que Querer e Ter não são as mesmas coisas. Há um caminho e a disponibilidade de dinheiro entre os dois.
E um verbo no meio: FAZER
Que significa, no meio financeiro, definir objetivos e determinar as metas, se planejar. Guardamos dinheiro, deixamos de fazer certas coisas para alcançar este sonho.
A depender do que este QUERER é, sacrifícios são feitos, dívidas são contraídas, problemas financeiros surgem.
Se bem planejado e executado podem trazer uma melhor qualidade de vida, conquistas e realizações.
Possuir não é tão bom quanto desejar
Mas e se depois de tanta luta para conquistar algo que desejamos ardentemente, como um carro novo, a troca do celular, uma viagem inesquecível, quando finalmente ele é realizado, aquele sentimento e sensação tão sonhado não é tão bom como havíamos imaginado.
Descobrimos que “Possuir não é tão bom quanto desejar.”
Por que será?
Muitas vezes queremos algo apenas para ter o prazer de sentir a felicidade, ou alguma outra emoção boa. Vamos ao cinema assistir uma comédia para se sentir feliz, dar rizada, se divertir por exemplo.
Isso significa que muitas vezes ao querer algo queremos na verdade apenas sentir uma emoção que seja boa.
E descobrimos que “querer sentir um sentimento” e “ter esse sentimento” também são duas coisas diferentes.
Isso acontece porque podemos talvez, ao imaginar a conquista de um determinado desejo, estar no modo AGORA. Queremos muito algo porque neste momento estamos ansiosos para sentir aquela felicidade.
É o focalismo agindo, o imediatismo tomando forma. O problema é que até a conquista do sonho, o modo AGORA já mudou. É por isso que cada vez mais as empresas não medem esforços para entregar a compra o mais rápido possível.
Outra situação que leva a essa decepção é o que sentimos no QUENTE e no FRIO. No quente são as emoções que estão no comando. É quando surgem vários “querer”.

“Estou queimando de vontade de comprar aquilo.”
Mas depois quando estamos usando percebemos que nada mudou, continuamos a mesma pessoa. O frio – a razão – entrou no comando.
Conclusão
A lição que fica?
As vezes compramos desejos pensando que eram necessidades.
Outras vezes não conquistamos os sonhos porque o fazer foi mal planejado.
Ou ainda, que ao fazer para conquistar o sonho percebemos que o querer não era algo que valesse a pena, era apenas um desejo. Foram as emoções lá trás que induziram e agora analisando friamente não faz mais sentido.
Se ficou decepcionado com o resultado da conquista reveja seus valores, reveja o que é importante, mude as suas prioridades.